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Há algumas afirmações de que felicidade tem raízes biológicas. Os níveis altos e baixos de serotonina podem afetar nossa postura corporal e moldar uma atitude ‘pomposa’ (li isso em Jordan Peterson, caso tenha interesse), isto é, o simples fato de se levantar a cabeça e assumir uma postura ereta ajudaria a ‘combater’ o ‘derrotado’.

Mas o que é felicidade?

Nas palavras de Jung, o maior fardo para uma criança é a vida não vivida de seus pais. Com isso, queremos dizer que muito da maneira como encaramos a vida tem raízes nas transmissões, agora não genéticas, mas psicológicas dos pais. Neste sentido o passado se torna algo fixo; contudo, a vida está em movimento para a frente. 

Grande parte da felicidade vem da esperança, da fé no futuro, da maneira otimista, mas não ingênua, de encarar as coisas. A infelicidade pode ser decorrente das maneiras repetitivas de você avaliar os problemas. Pode ser que você não confie em si mesmo, talvez seja cruel com você mesmo, ou não se contente com o que está sendo oferecido a você. Talvez o seu passado não lhe traga boas lembranças ou sentimentos. É possível que exista uma parte tão crítica em você, que julga de forma implacável tudo o que você faz. E isso pode ser tão forte que você ouve essa voz interior, e chega ao ponto de perguntar para ela: “o que você quer de mim, porque está sendo tão crítico comigo?”

Bem, a felicidade é um estado interno, provavelmente apaziguado, que te levaria a olhar para a frente, para o que vem, e pelo prazer e força de enfrentar, e não tentar resolver tudo o que ficou para trás. De fato, alimentar-se constantemente de serotonina é mais interessante do que alimentar-se de maus pensamentos, ressentimentos que não param de vir à tona, mesmo que haja experiências muito doloridas no passado. 

Há outras razões para a infelicidade, associadas ao modo como você se compara com outras pessoas, e aí vem aqueles sentimentos ‘como eu gostaria de ser igual, ter o cargo dele, ter a vida dele, enfim, você pode enumerar. Mas, aí, você está depreciando a si mesmo, e aonde isso te levará? 

Você quer mudar uma dessas disposições?

Faça um pequeno teste, mexendo com um dos ressentimentos, algo realmente pequeno, que você consiga fazer. Faça essa pergunta para você mesmo, o que é preciso consertar, o que está fora do lugar e precisa arrumar? A felicidade está nessa disposição para encarar a jornada. Mas cuidado, se decidiu fazer, faça, do contrário você continuará repetindo os mesmos padrões anteriores e diminuirá sua autoconfiança.

Lembre-se: encare a jornada com disposição.

Essa força de vontade gera um sentimento de bem estar interior, de estar bem com você mesmo. Isso reforça sua confiança e, como já disse, grande parte da felicidade vem da esperança, da fé no futuro, da maneira otimista, mas não ingênua, de encarar as coisas.

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